Sabemos que o Brasil traz uma realidade marcada por um crescente número de desempregados, um choque do sistema educacional, falta de investimento social e econômico. Nesse ambiente a juventude, que é a mais atingida, tenta encontrar expressividade e formas de subjetivar-se num cenário marcado por poucas oportunidades.
A juventude enfrenta o anonimato e a solidão social. Está só em suas angústias e sonhos. Por outro lado há uma forte necessidade de estar em grupos, conviver com os outros, partilhar seus conflitos e buscas.Desde nosso contexto municipal até o nosso país é crescente o número de movimentos, ONGs, Fundações Sociais, Organismos, desenvolvendo ações em diversas especificidades, e por diversos momentos observamos certo desapego com as JUVENTUDES, visto que hoje não se acredita apenas em uma juventude individualizada, padronizada e classificável e sim numa juventude plural, dialogável e interfocal.
Os movimentos vão desenvolvendo suas ações separadamente, por ser mais fácil lutar por seus ideais, porém, os coletivos de juventudes não podem ser esquecidos preservando a nossa singularidade. São nesses espaços que podemos fortalecer nossas idéias do que venha a ser direito e dever.
Vale a pena frisar um dos eventos que nos impulsionará, inicialmente: a 2ª Conferência Nacional de Juventude que será nesse ano, dissipando a discussão nos movimentos, organizações, redes e fóruns de juventudes para a construção de uma pauta unificada da juventude que ajude a consolidar um calendário de lutas para o próximo ano. Sem luta social organizada, sem pressão política, dificilmente avançará a Política Nacional de Juventude.
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